terça-feira, 4 de novembro de 2008

Navio

A vida é um oceano de mares amenos,
Lugares tempestuosos, lugares serenos.
Eu sou um navio de canhões e madeira,
Frágil, mas protegido, á sua maneira.
Erguem-se em mim grandes velas de cor branca,
Ondeando, ondeando,
Quais cabelos ao vento voando.

As marés sobem e voltam a descer,
Da manhã ao anoitecer,
E, sozinha, continuo-me a perder,
Nas grandes ondas da vida tento sobreviver,
E nos ventos fortes da mente acabo por perecer.