quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ninguém disse que era fácil...



Ninguém disse que era fácil, e por mais que ao sol brilhe, na escuridão a flor perece.
Se ao menos pudéssemos voltar ao início talvez voltássemos ao que éramos, fomos metades.
Conta-me os teus segredos, conta-me as tuas histórias, tudo de novo, vamos tentar. Mas uma metade está partida.
Lamento, lamento tanto por nos ter estragado, e acredito verdadeiramente que, por mais que queiras, por mais que tentes, não me consegues consertar.
Sempre acreditei que eras o meu destino, the one. E és, és o sonho, o ideal, para sempre, mas nunca serás o real e o presente, porque eu sei que uma metade partida nunca te irá ser suficiente.
Não fazes ideia do que és, do que significas. Pensas-te tão pequeno quando, na verdade, és o tamanho do meu mundo. És tão grande que algum poder superior me fez nascer para te dizer que te amo.
Lamento, lamento tanto não ter aguentado a pressão. Parti um pedaço meu, mas nele permaneces como dor fantasma.
Não me permito guardar lembranças, pois guardar algo que te recorde seria admitir que algum dia te poderia esquecer.
Mas ri-te, meu amor, porque eu quero-te feliz, consigo discernir esse facto na minha cabeça ás voltas. Mostra o teu sorriso, tenho esperança que o som das tuas gargalhadas regenere, de alguma forma miraculosa e fantástica digna de ti, a minha metade partida. Vamos esperar que sim, para que nos possamos encaixar de novo, num momento perfeito, numa dança de outro mundo.
Por agora contento-me com o sonho, com o ideal? Por ti, claro que sim...
A esperança é a última a morrer, mas ninguém disse que era fácil.